Segunda-feira, o Sol saiu pelas 6:30, teve de ir trabalhar para longe e eu dormi mais um bocadinho... Quando ligo o telemóvel tenho 14 chamadas não atendidas dele, o meu pensamento é 'algo de muito errado se passa'...
Ligo-lhe:
Lua: - Então, tudo bem?
Sol: - Sim, preciso que faças umas coisas. Arranja o número da polícia, liga para lá e diz-lhes que roubaram uma roda do teu carro...
Lua: - Do meu carro?!?!??
Sol: - Sim, do teu carro!
Vou à janela do quarto (da qual já tinha aberto a persiana e claro que não reparei em nada!) e lá estava o meu carrinho em cima de um paralelo!!!
Ligar a internet, procurar o número ligar, 'o número que ligou não se encontra atribuído', boa! Informações, e o número que me deram também não se encontra atribuído! Tive de ligar ao comando metropolitano do Porto para ter o número da esquadra daqui!
Chegam os senhores agentes, vamos tomar conta da ocorrência e dizem eles que tive muita sorte porque deixaram o carro equilibrado e só roubaram uma roda, podiam ter roubado as quatro.
Isto só por si já é uma boa história, mas não fica por aqui. Há que colocar o carro operacional... Vai de tirar todos os instrumentos e começar pelo principio. Macaco... como é que isto funciona!?!, depois de conseguir usar o dito cujo e meter a roda preciso de parafusos pois os senhores meliantes levaram os meus...
Portanto, tirar um parafuso se cada uma das outras rodas para prender aquela e se não tivesse o Sr. E., jardineiro, que andava por aqui acho que ainda lá estava... E depois disto, orçamentos para pneus, porque claro não se pode por só um, orçamento para a jante que claro tinha de ser especial, e acho que ainda vamos pôr um kit aintí-roubo. Resumindo e concluindo porque alguém precisava de uma roda eu vou gastar aí uns 300 euritos, mas a outra criatura tem uma de graça...
Aqui a Lua fala! Do mundo, da vida, das pessoas, de tudo e de nada. É mais um blog de uma vida como tantas outras...
segunda-feira, 29 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
Fotografia
Durante 25 horas tirei uma formação em fotografia. Não porque a fotografia seja uma grande paixão, mas porque sempre tive curiosidade em saber como se tiram boas fotos e porque sempre tive a ideia que uma boa câmara era importante. Aprendi que o importante é conhecermos bem a nossa câmara, termos noção do trinómio da fotografia e como se relacionam essas três partes e, finalmente, respeitar a regra dos terços e os pontos de ouro.
Assim os resultados de alguns exercícios são os seguintes.
Assim os resultados de alguns exercícios são os seguintes.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Liberdade(s)
liberdade
(latim libertas, -atis)
liberdades
s. f. pl.
(latim libertas, -atis)
s. f.
1. Direito de proceder conforme nos pareça, contanto que esse direito não vá contra o direito de outrem.
2. Condição do homem ou da nação que goza de liberdade.
3. Conjunto das ideias liberais ou dos direitos garantidos ao cidadão.
4. [Figurado] Ousadia.
5. Franqueza.
6. Licença.
7. Desassombro.
8. Demasiada familiaridade.
9. Imunidades, regalias.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
Hoje celebra-se mais um aniversário da 'Revolução dos Cravos'. Para mim é o meu feriado preferido, pelo que representa e pelas consequência daquele dia, não todas mas a maior parte.
Costumo dizer que tenho as duas versões do 25 de Abril, a minha Mamí viveu sempre em Portugal, sentiu de perto a opressão da PIDE, a falta de acesso a tudo devido à censura e viveu pobre. O 25 de Abril para ela sempre foi muito importante e sempre fomentou em nós o gosto pelo dia e mesmo as comemorações, lembro-me de ser criança e ir à baixa participar dos festejos. Por outro lado, o meu Papí nasceu em Moçambique, para ele o 25 de Abril não foi bom, a família dele foi obrigada a deixar a sua vida confortável, foram mal recebidos num país que os insultava (retornados, quando na verdade eram refugiados!) e perderam quase tudo... O meu Papí nunca foi connosco festejar o 25 de Abril, mas sempre reconheceu os efeitos positivos do que aconteceu, e considero que é um homem muito tolerante.
Depois destes anos todos o que mudou efetivamente? O momento que vivemos afeta como a nossa liberdade, ou as nossas liberdades? Será que os ideais de abril ainda importam? Será que a minha geração, e principalmente as mais novas, sabem o que representa este dia? Será que nos importamos assim tanto com o que acontece à nossa volta? Será que ser livre hoje é o que era ser livre há 39 anos? O que fez Abril por nós? E acima de tudo, o que fazemos nós por manter Abril?
domingo, 21 de abril de 2013
Dia de festa
Ontem foi dia de festa, a Mana Pequena (que Agora já é Grande) fez mais um ano de vida e o dia foi por conta dela!
Mas o meu envolvimento começou antes... O Cunhadinho está nas áfricas e lá fui eu comprar o presente dele, que por acaso era uma edição limitada e só havia um exemplar, e claro que não foi na primeira loja onde procurei, mas como lhe disse: pela Mana tudo!
Então o nosso sábado foi o dia inteiro juntas! De manhã beleza, cabelo e unhas as duas, e que unhas bonitas nós temos!!! As minhas mudam de cor e têm flores, as da Mana são rosinhas com corações!
Seguiu-se um almoço em família, com lasanha muitos morangos e presentes!
De tarde fomos buscar o bolo, mas uma criação da DoceMiminho, que já é quase o fornecedor oficial de bolos para as nossas festas!
Passamos no cemitério, a Mana foi levar umas flores à nossa Avó T. Depois a festa continuou, fomos com umas amigas a um workshop de maquilhagem, onde além de aprendermos alguma coisinha, principalmente as meninas, pois eu com a minha idade já sabia e utilizava muitas das regras, ainda nos rimos e divertimos muito!
O jantar foi no CálicePorto, um espaço que eu já conhecia, onde comemos umas francesinhas no forno, bem boas, cantamos os parabéns e ainda demos um pezinho de dança! Foi um dia em cheio para a minha Mana que se divertiu muito!
Parabéns Mana e muitos, muitos, muitos anos de vida!
Mas o meu envolvimento começou antes... O Cunhadinho está nas áfricas e lá fui eu comprar o presente dele, que por acaso era uma edição limitada e só havia um exemplar, e claro que não foi na primeira loja onde procurei, mas como lhe disse: pela Mana tudo!
Então o nosso sábado foi o dia inteiro juntas! De manhã beleza, cabelo e unhas as duas, e que unhas bonitas nós temos!!! As minhas mudam de cor e têm flores, as da Mana são rosinhas com corações!
Seguiu-se um almoço em família, com lasanha muitos morangos e presentes!
De tarde fomos buscar o bolo, mas uma criação da DoceMiminho, que já é quase o fornecedor oficial de bolos para as nossas festas!
Passamos no cemitério, a Mana foi levar umas flores à nossa Avó T. Depois a festa continuou, fomos com umas amigas a um workshop de maquilhagem, onde além de aprendermos alguma coisinha, principalmente as meninas, pois eu com a minha idade já sabia e utilizava muitas das regras, ainda nos rimos e divertimos muito!
O jantar foi no CálicePorto, um espaço que eu já conhecia, onde comemos umas francesinhas no forno, bem boas, cantamos os parabéns e ainda demos um pezinho de dança! Foi um dia em cheio para a minha Mana que se divertiu muito!
Parabéns Mana e muitos, muitos, muitos anos de vida!
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quinta-feira, 18 de abril de 2013
Se...
... tudo tivesse corrido bem, era hoje! Mas não foi.
E entretanto tanta coisa aconteceu e mudou...
E melhor! nem tudo foi mau, aliás quase tudo teve um lado bastante positivo.
Mas hoje, só por ser hoje, eu tenho direito a ficar um bocadinho triste...
E entretanto tanta coisa aconteceu e mudou...
E melhor! nem tudo foi mau, aliás quase tudo teve um lado bastante positivo.
Mas hoje, só por ser hoje, eu tenho direito a ficar um bocadinho triste...
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Teatro em família
Sábado à tarde foi diferente! Fomos ao teatro, com os meus Papís e a Mana, o Cunhadinho já está nas áfricas (um dia destes falo disso). Fomos ver o Monchique e a Rueff numa comédia de rir alto e bom som que, na minha opinião, acaba depressa! Os dois atores fazem vários papéis e estão em grande forma! Recomendo a quem se queira rir e divertir durante duas horas!
Depois ainda tivemos direito a passeio de pela cidade, lanche nos eclaires mais famoso da Invicta, mais passeio e jantar no japonês! Foi um dia em grande, com a família!
Depois ainda tivemos direito a passeio de pela cidade, lanche nos eclaires mais famoso da Invicta, mais passeio e jantar no japonês! Foi um dia em grande, com a família!
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Moinhos de vento
"Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento"
Érico Veríssimo
“- A aventura nos vai guiando melhor as coisas do que pudéramos desejar; ali estão, amigo Sancho Pança, trinta desaforados gigantes, ou pouco mais, a quem penso combater e tirar-lhes, a todos, as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; será boa guerra, pois é grande serviço prestado a deus o de extirpar tão má semente da face da terra.
- Que gigantes? - Inquiriu Sancho Pança.
- Aqueles que vês ali, com grandes braços - respondeu-lhe o amo; - alguns há que os têm de quase duas léguas.
Com certeza não eram gigantes que o cavaleiro da triste figura mostrava ao seu fiel escudeiro Sancho Pança, eram moinhos de vento! (…)”.
Miguel de Cervantes, in D. Quixote de La Mancha
"Os ventos que às vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre..."
Bob Marley
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Novo capítulo
Depois da agitação do último ano a Iniciativa Novas Oportunidades chegou ao fim. Dia 31 de março de 2013 todos os CNO fecharam portas.
Uns dias antes do fecho geral saiu a portaria que irá regular os novos Centros para a Qualificação e Formação Profissional que são uma alternativa séria e competente como a própria portaria sugere, o que me fez questionar se todo o trabalho desenvolvido nestes anos não foi... mas enfim... até parece que não é como os médicos e os advogados (ou qualquer outra profissão) onde há bons e maus profissionais. A portaria trás novidades mas muito se mantém:
Uns dias antes do fecho geral saiu a portaria que irá regular os novos Centros para a Qualificação e Formação Profissional que são uma alternativa séria e competente como a própria portaria sugere, o que me fez questionar se todo o trabalho desenvolvido nestes anos não foi... mas enfim... até parece que não é como os médicos e os advogados (ou qualquer outra profissão) onde há bons e maus profissionais. A portaria trás novidades mas muito se mantém:
- os processos tão mal falados (muito por desconhecimento do que efetivamente se trata) de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências continuaram a ser feitos,
- os centros servirão para efetuar esses processos e orientar e encaminhar os adultos (e agora também) jovens (!!!) para outras ofertas formativas (existam elas!)
- estas novas unidades estarão a funcionar a partir do próximo ano letivo,
- e objetivo principal continua a ser a empregabilidade dos ativos em Portugal.
Eu não tenho nenhuma filiação política e considero-me uma livre pensadora daí que esta situação me perturba, também por ter sido uma das centenas de profissionais a ter ficado desempregada em janeiro devido ao fecho dos centros, e portanto dou-me ao direito de analisar e pensar segundo o meu ponto de vista. As minhas perguntas são seguintes:
- Num momento em que a educação obrigatória são 12 anos, porque raio precisarão os miúdos de alternativas se o Governo já decidiu que os que não servirem para o secundário regular serão encaminhados para cursos profissionais???
- Esta situação não desprestigia o ensino profissional? E por outro lado não fomenta a ideia de que 'ah e tal foi para o ensino profissional porque não dava para mais?' Que tipo de elitismo estúpido é este?
- Os processos RVCC, apedrejados em praça pública por muitos vão continuar a existir, pois é reconhecido valor ao reconhecimento das aprendizagens experiencias, tal como a OCDE e a União Europeia tem vindo a dizer há anos e anos, que estranho, não foi este Governo que andou a dizer que isto não tinha jeito nenhum???
- Mais ainda, Portugal era um dos três primeiros países no ranking da existência e operacionalização de sistemas para a validação da aprendizagem ao longo da vida, e agora qual vai ser o nosso número?
- O próximo ano letivo começa daqui a meio ano, a maioria dos centros fechou em dezembro último pelo que os adultos em processo terão de esperar quase um ano, para ter resposta... Será que vão esperar ou vão aumentar os números emigração?
- E a pergunta principal, como é que o nível de escolaridade, seja ele qual for, gera emprego??? É que eu tenho uma licenciatura pré-bolonha e um mestrado, o que faz com que tenha estudado aproximadamente 19 dos meus 31 anos... e estou desempregada oficialmente.
Portanto, estes dias começa um novo capítulo na história da Educação e Formação de Adultos em Portugal. Como todos os livros e histórias, espero que a realidade seja bem mais interessante que a ficção e principalmente que eu esteja engana a vários níveis...
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segunda-feira, 1 de abril de 2013
Uma folha de erva
Pedes-me um poema.
Ofereço-te uma folha de erva.
Dizes que não chega.
Pedes-me um poema.
Eu digo que esta folha de erva basta.
Vestiu-se de orvalho.
É mais imediata
Do que alguma imagem minha.
Dizes que não é um poema.
É uma simples folha de erva e a erva
Não é suficientemente boa.
Ofereço-te uma folha de erva.
Estás indignada.
Dizes que é fácil oferecer uma folha de erva.
Que é absurdo.
Qualquer um pode oferecer uma folha de erva.
Pedes-me um poema.
E então escrevo uma tragédia àcerca
De como uma folha de erva
Se torna cada vez mais difícil de oferecer
E de como quanto mais envelheces
Uma folha de erva
Se torna mais difícil de aceitar.
Recebi este poema, no dia da Poesia, enviado pelo meu Sol!
Ofereço-te uma folha de erva.
Dizes que não chega.
Pedes-me um poema.
Eu digo que esta folha de erva basta.
Vestiu-se de orvalho.
É mais imediata
Do que alguma imagem minha.
Dizes que não é um poema.
É uma simples folha de erva e a erva
Não é suficientemente boa.
Ofereço-te uma folha de erva.
Estás indignada.
Dizes que é fácil oferecer uma folha de erva.
Que é absurdo.
Qualquer um pode oferecer uma folha de erva.
Pedes-me um poema.
E então escrevo uma tragédia àcerca
De como uma folha de erva
Se torna cada vez mais difícil de oferecer
E de como quanto mais envelheces
Uma folha de erva
Se torna mais difícil de aceitar.
Recebi este poema, no dia da Poesia, enviado pelo meu Sol!
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