... encontramos sempre coisas novas que não conhecemos e que fazem com que esta casa já não seja nossa. Mas encontramos sempre coisas velhas, ou antigas, que nos lembram quem somos, de onde vimos e poderão explicar quem seremos.
Dormi com o primeiro edredon comprado para o nosso beliche há 24 anos atrás! Estive a ler as dedicatórias que os MEUS amigos fizeram no meu tricórnio de finalista que está aqui, numa estante.
A fotografia das manas sorridentes e trajadas(eu à moda do Minho, ela à moda do Porto) ladeada pela cartola de uma e o tricórnio de outra é uma prova que a nossa vida passa por aqui, uma prova que esta casa também é nossa e que nós também somos desta casa, uma prova que a vida não é uma passagem pelas coisas, mas antes a integração das coisas nas pessoas, a nossa construção a partir de todos os pequenos nadas que nos fazem aquilo que somos.
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