A odisseia das mudanças

Tudo começou numa bela manhã de sábado...
Achávamos que íamos conseguir levar tudo em poucas viagens com a ajuda do nosso veículo autopróprio, o do meu Papí e a Kangoo. Contudo, a sogra da minha irmã fez um seguro para que pudessemos usar a Transit.Quando recebemos a notícia que a podiamos utilizar, perto da hora do almoço, foi um alívio, pois pensamos que a tarde seria mais simples; lá vai o meu Papí e o meu Cunhadinho e a carrinha não pega... Encosto de bateria para cá e para lá e a coisa vai, mais ou menos! Conduzir uma Kangoo com a porta aberta e sem documentos foi uma maluquice!
Durante a tarde a coisa continua, mais ou menos, carrega e descarrega, sobe e desce, etc...
À noite quando todos comiam francesinha aqui o eu comia lulas... (humpf)
No domingo, o dia continua bastante parecido com o anterior, mas acabamos por ter quase tudo em casa pelas 14h. A minha Mana e o Cunhadinho icaram sem bateria na autoestrada. A tarde passou-se arrumar e a colocar as coisas no sítio. Ligar as máquinas que conseguiram verter as duas e fazer uma mini-inundação. O frigorífico que não coube no lugar dele, pois a porta não abria, toca a trocar tudo de lado e afinal a porta não prendia, acabou por ter de ficar noutro local, enfim...
Hoje as coisas estão melhores, já parece uma casa!

Tristeza

s. f.

1. Qualidade ou estado do que é triste.

2. Mágoa.

3. Aflição.

4. Pena.

5. Angústia.

6. Inquietação.

7. Melancolia.

Em teoria todos têm direito a estar tristes de vez em quando, mas eu não!
Até mesmo quando acontecem coisas menos boas, que dão direito a estar triste parece que eu não tenho esse direito...
Talvez tenha habituado mal as pessoas, pois tenho sempre um sorriso, procuro sempre o lado positivo de tudo, basicamente para mim o copo está sempre meio cheio, e se por alguma razão (válida até) eu estou menos palhaça, menos sorridente, menos cantante todos me dão na cabeça que não pode ser assim...
Nestes momentos sinto-me incompreendida! Chego a sentir-me só, pois penso que as pessoas não me entendem!
Isto aconteceu na semana passada, mas não foi só desta vez. O não direito à tristeza é algo que me costuma acompanhar e isso irrita-me! E irrita-me ainda mais quando as pessoas que mais criticam o meu (não) direito à tristeza sejam pessoas cujo direito à tristeza é exercido muitíssimas vezes e algumas das quais por razões não muito válidas (na minha opinião).
Será assim tão estranho que, de vez em quando, até eu precise de um ou dois dias para estar triste??? Parece-me que não, e além disso nunca dura muito tempo!!!
Portanto, quando alguém estiver triste é favor deixar estar, só um dia ou dois, ok?

O silêncio...

... que se vive neste blog deve-se ao facto da autora estar muito ocupada a mudar de vida. Quando a nova vida estiver toda organizada mais notícias, atualizações e palermices existirão!